Fla perde apoio para bancar R$ 900 mil e chegada de Robinho fica distante
Vinicius Castro
Do UOL, no Rio de Janeiro
Do UOL, no Rio de Janeiro
O Flamengo tinha um plano de marketing pronto, conversou com os representantes de Robinho e deixou a contratação até o final do ano bem encaminhada na última semana. Porém, as tratativas tomaram rumo diferente do esperado e dois empresários desistiram de bancar boa parte do salário de R$ 900 mil mensais do atacante do Milan-ITA.
Desta forma, o jogador praticamente não tem mais chances de defender o Rubro-negro pelo menos até dezembro. Os ex-dirigentes Plínio Serpa Pinto e Jorge Rodrigues eram peças fundamentais no negócio e até poderiam utilizar a imagem do atacante em campanhas das suas empresas, Brasil Brokers e Triunfo Logística, respectivamente.
Eles arcariam com R$ 300 mil por mês cada até dezembro. A conta de R$ 600 mil ajudaria consideravelmente o Rubro-negro a pagar os R$ 900 mil correspondentes ao salário mensal do atleta. Agora, o vice-presidente de marketing Luiz Eduardo Baptista corre contra o tempo para buscar novos interessados.
Entretanto, o fechamento da janela de transferências no dia 14 de agosto dificulta ainda mais o processo. A reportagem do UOL Esporte procurou Plínio Serpa Pinto e confirmou a desistência do empresário e ex-dirigente do Flamengo em ajudar na contratação.
"Não faço mais parte da diretoria. Posso dizer que fui consultado. A minha empresa estudou o investimento, mas decidimos que o momento é inoportuno por questões econômicas. Respondi negativamente e a vida segue. Existem outras empresas interessadas, porém, o Flamengo não terá o nosso apoio. O vice de marketing é um profissional muito competente e pode achar interessados", explicou.
Com a mudança de panorama e a delicada negociação com o Flamengo, os representantes de Robinho seguem na Itália em busca de uma solução para a situação do jogador. A alternativa mais viável é o acerto com o Orlando City e o empréstimo a um clube até dezembro.
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