‘CASO NILMAR’ EXPÕE O DESCONTROLE FINANCEIRO DO CORINTHIANS
Mário Gobbi afastou a hipótese de repatriar Nilmar por causa do alto salário pedido pelo jogador. O presidente do Corinthians não citou números, mas fala-se que ele queria ganhar R$ 600 mil por mês. Internamente, o clube estipulou que o novo teto salarial do clube é de R$ 350 mil.
“O Nilmar é um grande jogador, ele não precisa provar nada para ninguém. Mas o Nilmar atinge uma faixa de salário que o futebol brasileiro não comporta mais. Esse é o entrave. Eu nem comecei uma conversa, mas eu sei que vou esbarrar neste problema. Não dá mais para pagar salários astronômicos porque todos estão vendo como os clubes estão e temos que pensar no todo, e não em questões pontuais”, diz Gobbi.
Parece sensato que o clube tenha a preocupação em ajustar suas contas. Porém, não custa lembrar que Alexandre Pato, Emerson Sheik, Douglas e Cachito Ramírez não defendem o Corinthians, mas causam um prejuízo mensal de quase R$ 1,2 milhão. Para que se tenha uma idéia, o valor equivale à metade do patrocinio master da Caixa Econômica. Somente Shik leva mais de meio milhão nessa brincadeira de mau gosto.
Outra coisa: a venda do zagueiro Cleber ao futebol alemão também mostrou o quanto o Corinthians tem cometido barberagens. O Hamburgo pagou R$ 10,5 milhões, mas não sobrou um centavo para os cofres do Timão. Só quem lucrou foram os empresários.
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