segunda-feira, 11 de julho de 2011

ESPECIAL FUTSAL PARTE 3 - TÁTICAS

TÁTICAS DE FUTSAL









Com a formação da equipe, seus aspectos iniciais, competirá ao técnico e/ou
treinador, idealizador de acordo com o material humano de que dispõe, a forma
tática que irá atuar em suas partidas, inclusive contando com todas as alterações
que poderão ocorrer mesmo durante o transcorrer desta. A esquematização de jogo
é fator preponderante em uma equipe, pois sem esta atividade, não se terá uma
equipe e sim um grupo de elementos que estarão praticando um esporte sem um
objetivo específico. Como já foi observado, a tática de jogo pode e deve variar,
normalmente durante o transcorrer da partida, competindo ao profissional
responsável as devidas orientações neste sentido, no intuito de não fracassar em
seu trabalho, mas, sempre tendo em mente que uma derrota deve ser assimilada
pelo grupo como um resultado previsto dentro de uma competição, tendo sempre
em mente que o importante será anotar e observar as falhas para que, assim que
corrigidas, venham a surtir o efeito desejado em um próximo confronto. Tática
nada mais é do que a teoria (técnica) colocada em prática na quadra de jogo, com
todas as suas variações que poderão acontecer conforme o desenvolvido pelo
adversário.


Esquema de Jogo

* Os esquemas de jogo mais adotado pelas equipes são: 2-2, 1-3, 3-1, 1-2-1.
Estes esquemas são os comumente praticados durante o desenvolver de uma
partida, sendo que uma equipe varia constantemente tais esquemas, de acordo
com as necessidades e principalmente de acordo com o adversário.

* Esquema 2-2: é um esquema defensivo, geralmente empregado por equipes
iniciantes ou de categorias menores, tendo como principal característica dificultar a
dilatação do placar no caso de inferioridade em relação ao adversário.
Ofensivamente apresenta pouca objetividade, pois sua movimentação é restrita.
Em relação ao grupo de atletas, restringe as habilidades, pelo fato de não oferecer
uma mobilidade durante o desenvolver da partida, dificultando trabalho com bola,
lançamentos. Deve-se ter em mente que em determinados momentos, um
esquema como este, o determinado "caixote", quando bem aplicado, e muito bem
treinado, realmente dificulta o adversário a penetração no campo de ação da
equipe, restando normalmente a esta, os chutes de média e longa distância, que
poderão resultar em algo, de acordo com o tamanho da quadra de jogo.

* Esquema 3-1, 1-3, 1-2-1: Estes esquemas são os mais empregados pelas equipes,
pois apresentam dupla objetividade: OFENSIVA E DEFENSIVA. Favorece aos atletas
uma maior mobilidade, criatividade e desenvolvimento de suas características
técnicas, dando uma movimentação maior no desenrolar da partida. As posições de
cada atleta são pré-determinadas durante os treinamentos, onde cada qual, dentro
de suas características, desenvolverá o seu trabalho, mas nunca ficando restrito a
um posicionamento fixo, cada esquema destes, será aplicado conforme orientação
do profissional responsável pela equipe e principalmente de acordo com as
características do adversário.

* Esquema 3-1: é um esquema mais defensivo, onde a equipe em determinados
momentos da partida, utilizará para evitar o crescimento do adversário e
consequentemente à marcação de gols por parte destes. Oferece, no entanto
possibilidade de um contra ataque, valendo - se de um pivô habilidoso para
surpreender o adversário;

* Esquema 1-3: é o esquema utilizado com o objetivo de mudar o resultado de uma
partida, onde somente a vitória interessa, e neste caso, a equipe valendo-se de um
bom fixo, libera os demais, alas e pivô, para sob pressão objetivar a mudança de
resultado de acordo com o que importa para a equipe;

* Esquema 1-2-1: é o esquema utilizado em uma partida tranqüila, com o
desenvolvimento normal das jogadas, que propiciam o desenvolvimento do jogo e
principalmente a movimentação dos atletas, variando as jogadas e alternando-se
nos posicionamentos com o intuito de envolver o adversário.

Sistema de Marcação
Por Homem a Homem

Na marcação homem a homem ou individual, o defensor marca
individualmente o jogador que lhe indicado acompanhando-o por toda a quadra.
Esse sistema pode ser dividido em marcação sob pressão e meia pressão. Neste
sistema marca-se o jogador, não a bola. A marcação sob pressão exige que o
marcador exerça o combate direto ao oponente em qualquer setor da quadra,
procurando evitar que o oponente receba a bola. E entende-se por meia pressão o
combate no setor de ataque somente sobre o oponente que recebe ou que está de
posse da bola, não sendo necessário o combate sobre o jogador que está sem bola,
ficando o responsável por este jogador adversário mais retraído a fim de dar
cobertura ao companheiro que efetua o combate direto sobre aquele que está com
a bola, além de guarnecer o setor central da quadra. No setor defensivo a
marcação é efetuada sob pressão.

Por Zona

O sistema de marcação por zona consiste em atribuir a cada jogador da
equipe uma zona definida de defesa com a incumbência de ocupá-la e defendê-la
integralmente. Neste sistema marca-se a bola, não o jogador. Na marcação por
zona o combate é exercido sobre o jogador contrário mais diretamente quando ele
penetra na zona confiada ao defensor, sem que, no entanto, este seja obrigado a
acompanhá-lo fora dela. O sistema de marcação por zona é muito vantajoso, pois
favorece a cobertura de defesa, tornando a marcação altamente eficaz, além de ser
muito propício aos contra-ataques toda vez que a bola é tomada do adversário.

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