domingo, 29 de maio de 2016

Gabriel Jesus, do Palmeiras, já defendeu a Seleção Olímpica e de base (Foto: Raphael Alves/AFP)

Gabriel Jesus providencia documentação e pode se juntar a seleção


Dunga chamou Kaká para a vaga do lesionado Douglas Costa na iminência da Copa América Centenário, nos Estados Unidos. No entanto, outro jogador poderá chegar à Seleção Brasileira nos próximos dias. Trata-se do atacante do Palmeiras Gabriel Jesus. O visto americano do atleta estará pronto na próxima terça-feira (31), conforme informou a assessoria do clube, tornando-se legalmente apto a viajar para o país norte-americano. Esta seria a primeira convocação da revelação palmeirense de 19 anos à Seleção principal.
O documento só não sairá antes em função do feriado Memorial Day, que homenageia os soldados norte-americanos mortos em conflitos. Jesus chegaria para o lugar de Rafinha, que pode ser cortado devido a dores musculares. Desde a primeira convocação de Dunga, no dia 5 de maio, Ricardo Oliveira, do Santos, e Douglas Costas, foram os atletas que deixaram o time nacional por questões físicas.
Em entrevista coletiva concedida neste sábado, Dunga chegou a criticar jogadores que não apresentaram documentação suficiente para compor o grupo da Seleção nos Estados Unidos. O treinador não citou nomes, mas um de seus alvos na crítica seria Gabriel Jesus, que estava na pré-lista para a Copa América.
“Nós fizemos lista de 40 jogadores, passei lista para o Gilmar, ele repassou para os clubes. A lista continha a documentação que precisávamos, toda uma série de documentos que necessita. No momento em que estávamos dando baixa, observamos questão técnica, questão de experiência, liderança, como o jogador está dentro da seleção, aquilo que pode contribuir. Nós temos repetido que jogadores têm que estar sempre em contato com a CBF e pronto. Quando eu falo pronto, não é somente física e tecnicamente. Como estamos fora do Brasil, também ter que ter os documentos”, esbravejou.
Com o problema burocrático para convocar jogadores, Dunga chamou às pressas o experiente meia Kaká, que defende o Orlando City, dos Estados Unidos. O atleta integrou-se à Seleção poucas horas depois de ter seu nome oficializado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Ao comentar inicialmente a convocação de Kaká, o técnico da Seleção disse que a vinda do atleta se justificava por seu carisma e experiência. Nesta amanhã, Dunga afirmou que “a escolha do Kaká, primeiramente, é a questão técnica”. Em seguida, o comandante ressaltou o fato de o veterano contar com a facilidade burocrática para integrar a equipe e voltou a criticar aqueles que não se adiantaram em relação a documentos.
“Outros poderiam estar, mas não tinha documentação. Todos nós estamos cobrando postura nova. Temos que ter profissionalismo. A meritocracia vem em primeiro lugar numa convocação, mas também ser levada em conta a organização e profissionalismo”, apontou.
Possível desfalque para o Verdão
Caso Gabriel Jesus seja convocado para integrar o grupo da Seleção Brasileira, o Palmeiras teria o desfalque do atacante de 19 anos por até sete rodadas do Campeonato Brasileiro se a equipe nacional alcançar a decisão do torneio continental.
Jesus defendeu a Seleção sub-20 na campanha do vicecampeonato mundial da categoria, no ano passado, na Nova Zelândia. Também atuou em amistosos internacionais com o time olímpico, comandado à época por Rogério Micale.
Ele está na lista de relacionados para o Choque-Rei com o São Paulo, neste domingo, às 16 horas (de Brasília), no Morumbi

SELEÇÃO BRASILEIRA -- KAKÁ É CONVOCADO POR DUNGA NO LUGAR DE DOUGLAS COSTA

Kaká foi chamado às pressas com o corte do meia Douglas Costa (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)

Dunga defende Kaká, mas diz que documentação barrou atletas



O técnico Dunga explicou neste sábado a convocação do meia Kaká para a vaga do lesionado Douglas Costa, ocorrida durante a última semana. Mesmo apontando a capacidade técnica do armador do Orlando City como o principal fator, o treinador reconheceu que a falta de documentação de alguns atletas foi determinante para o chamado ao atleta, morador dos Estados Unidos, local de disputa da Copa América Centenário.
“Outros poderiam estar, mas não tinha documentação. Todos nós estamos cobrando postura nova. Temos que ter profissionalismo. A meritocracia vem em primeiro lugar numa convocação, mas também ser levada em conta a organização e profissionalismo”, analisou o comandante, mostrando certo descontentamento com a situação.
Pela pré-lista enviada à Conmebol, as outras opções para a vaga de Douglas Costa seriam Paulo Henrique Ganso, do São Paulo, Felipe Anderson, da Lazio, e Alex Teixeira, do Jiangsu Suning-CHI. Como o são-paulino é considerado um armador central, não tanto pelas pontas, a disputa estaria entre Felipe e Alex, mas Dunga não quis especificar sobre quem estava falando.
Irritado com o assunto, Dunga frez questão de frisar que a documentação era uma obrigação de todos os atletas que apareceram na pré-lista de 40 nomes, divulgada no final do mês de abril. Por ser um dos poucos países no qual brasileiros precisam de visto, os EUA demandam uma organização maior para quem quiser entrar em seu território.
“Fizemos uma lista de 40 jogadores, passei a lista pro Gilmar, que passou a seus clubes, a lista, a documentação que precisava. Nós temos repetido aqui, que jogadores têm que estar sempre em contato com o Gilmar, a CBF, e tem que estar pronto para jogar e quando falo pronto não é só questão física, técnica, mas como estamos fora, tem que ter os documentos”, bradou, antes de fazer uma última defesa a Kaká.
“Observamos a questão técnica, que é prioridade, questão de convivência, experiência, liderança, questão de como usar esse jogador dentro da Seleção Brasileira, aquilo que pode contribuir para a Seleção. Por isso chegamos a esse nome”, encerrou.

SELEÇÃO BRASILEIRA 2016 -- AMISTOSO

Pressionado, Brasil faz amistoso teste contra Panamá antes da Copa América





(Foto: Lucas Figueiredo/Mowa Press)



A Seleção Brasileira vai fazer o seu único teste antes da estreia na Copa América centenário neste domingo, às 22h30 (de Brasília), quando disputa amistoso com o Panamá no Estádio Dick’s Sporting Goods Park, em Denver, nos Estados Unidos. O técnico Dunga chega para este jogo e para o torneio continental bastante pressionado por conta da campanha irregular nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018, que será disputada na Rússia.
O Brasil está no Grupo B da Copa América, ao lado de Peru, Haiti e Equador, enquanto o Panamá, que no meio de semana empatou sem gols com a Venezuela em outro amistoso, aparece no Grupo D, juntamente com Bolívia, Chile e Argentina. O fato de os panamenhos disputarem o torneio continental foi valorizado por Dunga.
“Como teste é importante porque o Panamá vai mostrar um pouco do que vamos encontrar em algum momento da competição. Portanto, acredito que vamos conseguir tirar proveito deste jogo. Nos resta uma semana de preparação e vamos fazer observações para trabalharmos ainda melhor durante os dias que antecedem à estreia”, disse Dunga.
Os jogadores entendem que o resultado do amistoso não deveria ser considerado importante em um momento de preparação da equipe. No entanto, eles não abrem a mão de vencer o confronto para terem mais tranquilidade para a o torneio.
“Logicamente que o resultado não pode ser o mais importante de um amistoso de preparação, mas a Seleção Brasileira sempre vai entrar em campo pressionada pela necessidade de uma vitória e contra o Panamá não vai ser diferente. Portanto, é importante que o Brasil se saia bem para que a gente tenha uma semana de tranquilidade na preparação para a estreia contra o Equador, no próximo sábado. Vamos entrar em campo contra o Panamá como se já estivesse valendo a conquista de três pontos”, avisou o zagueiro Miranda.

(Foto: Lucas Figueiredo/Mowa Press)
Dunga não quis antecipar a escalação, porém, o atacante Jonas, que se destacou no Benfica nesta temporada, deverá começar entre os titulares pela primeira vez na Era Dunga. Ele está aproveitando a chance que teve pelo corte de Ricardo Oliveira, lesionado. Outra novidade é o meia Philippe Coutinho, que entra na vaga de Douglas Costa, cortado por conta de uma lesão na coxa esquerda. Já o lateral-direito Daniel Alves, que se apresentou mais tarde e está desgastado pela sequência de jogos, pode ser poupado, abrindo espaço para Fabinho.
Pelo lado do Panamá, o técnico Hernán Darío Gómez vê o jogo contra o Brasil como o teste mais importante de sua equipe para a disputa da Copa América.
“Nós vamos para um jogo que será um termômetro muito importante para o Panamá em termos de Copa América. Se formos bem, teremos condições de fazermos um bom torneio. Se não formos, teremos que trabalhar demais até a estreia”, disse Gómez.
O treinador perdeu sua principal estrela, o atacante Ismael Díaz, que defende o time B do Porto, de Portugal. Ele sofreu uma lesão na coxa direita no empate com a Venezuela. Assim, Roberto Nurse ganha uma vaga no ataque.
FICHA TÉCNICA
BRASIL X PANAMÁ
Local: Estádio Dick’s Sporting Goods Park, em Denver (Estados Unidos)
Data: 29 de maio de 2016 (Domingo)
Horário: 22h30(de Brasília)
Árbitro: não divulgado pela organização
BRASIL: Alisson, Fabinho (Daniel Alves), Gil, Miranda e Douglas Santos; Luiz Gustavo, Elias, Renato Augusto, Willian e Philippe Coutinho; Jonas
Técnico: Dunga
PANAMÁ: Jaime Penedo, Adolfo Machado, Felipe Baloy, Roderick Miller e Luis Henriquez; Gabriel Gómez, Amílcar Henríquez, Armando Cooper e Valentín Pimentel; Ricardo Buitriago e Roberto Nurse
Técnico: Hernán Darío Gómez

ARBITRAGEM -- LEANDRO VUADEN

                       



Um Vuaden que faz toda a diferença
Respeitado em todo país, Leandro Pedro Vuaden é aquele típico árbitro que apita qualquer jogo




RIO GRANDE DO SUL - Pouco importa a partida ou a sua importância, ter um árbitro de qualidade, respeitado pelos atletas e reverenciado pela torcida como um monstro sagrado do futebol é algo que pouquíssimos árbitros conseguiram no esporte. Embora seja sempre o álibi para lamentações, a figura do árbitro é a prova de que sem ele o futebol não teria a menor graça.
Uma das personalidades do apito que se encaixa perfeitamente bem nesse exemplo é o árbitro FIFA do Rio Grande do Sul, Leandro Pedro Vuaden. Além de ser responsável por comandar partidas memoráveis e históricas do futebol nacional, colegas de fardamento relatam que trabalhar com ele sempre é sinônimo de aprendizado, segurança e prestígio.
Embora por algumas vezes tenha batido na trave em relação aos testes físicos em que foi submetido, Vuaden chegou a um patamar que por mais que erros comuns de jogo aconteçam, na CBF o seu índice de rejeição é praticamente nulo, isso prova não só a sua exuberância técnica, bem como constata que tê-lo em qualquer quadro de árbitros é algo que alavanca qualquer competição.

Embora seja uma figura discreta e pouco acessível, acredita-se que muito disso se justifica pela sua timidez mesmo no auge dos seus quase dois metros de altura. Porém basta dar-lhe um apito e um par de cartões, para que o ilustre morador de Estrela possa crescer dentro de campo fazendo com que a paixão do brasileiro seja disputada com entusiasmo, disciplina e alegria.

ARBITRAGEM BRASILEIRA 2016 - PERICLES BASSOLS

Reportagem: Jose Feitosa Neto 
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Bomba na arbitragem carioca
Insatisfeito com metodologia de trabalho, Péricles Bassols deixa o Rio e passa apitar pela Federação Pernambucana de Futebol 




RIO DE JANEIRO - O árbitro da FIFA Péricles Bassols Pegado Cortez não apita mais pela Federação Carioca de Futebol. Depois de uma longa negociação com a Federação Pernambucana, Bassols não só aceitou o que lhe foi proposto, como já começa a atuar no início do Campeonato Brasileiro deste ano representando a terra do frevo nos campeonatos em que for designado.
A informação, confirmada por amigos próximos de Cortês, pegou à todos de surpresa, inclusive o Presidente do Comitê de Árbitros da FFERJ, Jorge Fernando Rabello, que até o contato da nossa reportagem, não sabia da “novidade”. Segundo fontes do Voz do Apito na cidade maravilhosa, Bassols está deixando a Federação ao qual apita desde o início da década de dois mil por dois motivos: não comunga da filosofia de trabalho do chefe do apito carioca e quer lutar, em outro estado, pela manutenção do seu escudo internacional.
Indagado sobre a saída de um dos principais árbitros do seu quadro, Rabello mostrou-se surpreso, porém agiu com naturalidade ao saber da decisão de Bassols. Para o dirigente carioca o ‘mercado do apito’ tem se tornado cada vez mais presente no futebol brasileiro, algo que deixa a FFERJ envaidecida por ser pioneira na formação, qualificação e manutenção de árbitros preparados para apitar em qualquer competição do mundo.
Este ano, no Campeonato Carioca, Péricles Bassols apitou somente três partidas oficiais ao longo do estadual, número considerado “baixíssimo” para um árbitro da FIFA. Um dos motivos é a antipatia de alguns clubes em relação ao seu nome, principalmente o Vasco da Gama, que classificado para a final com o Botafogo, já solicitou à FFERJ a não inclusão do nome de Péricles Bassols no sorteio.
Em contato com o jornalista Pedro Paulo de Jesus na noite de ontem, Bassols limitou-se a negar que tivesse algo “concreto” em relação a sua mudança de Federação, porém não descartou a possibilidade já que é comum o assédio de outras Federações por árbitros internacionais.
Nós procuramos alguns dirigentes da Federação Pernambucana de Futebol para que eles pudessem comentar o assunto, porém nenhum deles foi encontrado.

Rio de Janeiro fica sem árbitros centrais na FIFA
A saída de Péricles Bassols do Rio deixa uma das Federações que reconhecidamente mais investem em arbitragem no país, sem nenhum escudo FIFA (árbitro), algo inédito em sua história. Diferente do que acontece com os escudos da “CBF”, onde as Federações indicam quem ganha ou perde, em relação aos árbitros internacionais há uma flexibilidade sobre as vagas, algo que abre margens para que mudanças semelhantes como essa ocorram.
Sabedor de que agora precisará ter um plano B preparado para tapar o buraco "internacional" deixado com a saída de Bassols, Jorge Rabello já colocou em prática um plano audacioso, mesmo sem suspeitar que essa mudança ocorreria. A ida de Wagner Reway para o Rio de Janeiro pode amenizar essa situação, caso no fim desta temporada, o árbitro mato-grossense seja promovido ao quadro internacional.
Mas se por um lado há um certo otimismo em relação à promoção de Reway, por outro existe uma desconfiança em relação ao panorama encontrado na cidade maravilhosa, já que a FFERJ pela primeira vez passa a contar com uma remota possibilidade internacional, mesmo tendo árbitros de potencial no quadro para a “vaga”.
O que Péricles Bassols agregará em Pernambuco? 
A Federação Pernambucana de Futebol tem um conceito bem próprio em relação a arbitragem: sem investimentos pesados não há resultados. É esse o pensamento de Evandro Carvalho, chefe da entidade. Sabedor de que precisa ter árbitros de qualidade para elevar o nível de suas competições, o gestor foi ao mercado e levou para o estado peças importantes da arbitragem brasileira para a reformulação de seu quadro. Primeiro contratou Salmo Valentim, um dos administradores mais conceituados e respeitados do futebol para comandar o Comitê de Arbitragem. Em seguida, trouxe Sandro Meira Ricci, último árbitro brasileiro numa Copa do Mundo para apitar no estado.
Essas duas contratações causaram um impacto positivo no país. Por esse motivo, com a saída de Meira Ricci, Pernambuco continuou apostando em profissionais de alto nível e acabou levando Marcelo de Lima Henrique, um dos mais populares árbitros do país, para o seu lugar. Em função da lesão do árbitro carioca, Bassols, que estava insatisfeito com o andar de sua carreira no Rio, articulou-se e com isso acabou sendo a bola da vez.
Embora tenha inegáveis qualidades: físicas e técnicas, além de um currículo respeitável no futebol, Péricles Bassols é conhecido por ser para-raios de problemas e, pra apitar em Pernambuco, vai precisar reinventar a sua forma de atuar. Primeiro terá que procurar apitar de forma mais discreta, evitando ser a vedete do espetáculo. Em seguida, terá que repaginar a sua carreira internacional, sobretudo com Wilson Seneme, que segundo fontes, ficou descontente com a última apresentação de Bassols na Copa Libertadores.
Agregado a isso, caberá a Federação Pernambucana de Futebol colocar todos os mecanismos a disposição, para que o agora ex-árbitro carioca, possa agregar valores e com isso ser mais uma alternativa importante para que o estado de Pernambuco continue sendo vitrine e não se torne uma vidraça.

FAF -- DÊNIS RIBEIRO SERAFIM

Reportagem: Jose Feitosa Neto 
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Arbitragem confusa no clássico alagoano
Dênis Ribeiro Serafim tolera reclamações, se perde na parte disciplinar e não convence em partida disputada no Rei Pelé

ALAGOAS - Pela 6ª rodada do Campeonato Alagoano o CSA enfrentou o CRB no majestoso estádio Rei Pelé com casa cheia. Em uma partida bonita de assistir, as duas equipes suaram literalmente a camisa e proporcionaram ao torcedor um espetáculo disputado na bola. Embora tenha terminado a primeira etapa vencendo a partida por 1 a 0, o CRB não segurou a pressão do time azul e com isso acabou cedendo o empate.
O árbitro da partida é apontado como um dos mais regulares do estado. Objetivando alcançar um lugar de destaque no cenário alagoano, Dênis Ribeiro Serafim tornou-se com o passar do tempo um dos homens de confiança de Hércules Martins, chefe do apito em Alagoas. Tal prestígio se justifica por conta de suas recentes apresentações, por conta disso, atuou na decisão do estadual em 2015 e nesta temporada já foi convocado para comandar o chamado “clássico das multidões”.

Aspectos positivos
Na partida de hoje Serafim procurou deixar o jogo correr sabendo valorizar o cartão amarelo. Tem facilidade de se posicionar com inteligência no campo de jogo e com isso interpretou com correção a maioria dos lances. É extremamente discreto e sabe comandar o espetáculo sem aparecer adotando um perfil apaziguador. Trabalha em sintonia com os auxiliares e sabe aplicar com “perfeição” a lei da vantagem.
Aspectos negativos
Tem um sério problema em relação a “explosão” no campo de jogo. Não consegue chegar em bolas alçadas de uma parte do campo até a outra. Parece ter medo de entrar na área e tem dificuldades de observar os lances abrindo mais a diagonal. Precisa acabar com alguns vícios como o de aplicar os cartões olhando para o céu. É feio e esteticamente incomum. Em um clássico como CSA x CRB faz-se necessário ter um árbitro que vibre com o jogo e isso Dênis Serafim não fez. Além disso, deveria ter aplicado “mais” cartões amarelos e até “vermelhos” durante os noventa minutos de jogo, porém se acovardou. Tolerou reclamações dos dois bancos de reservas e não soube explorar a sua autoridade de forma proativa. Aceitou muitas reclamações dos atletas e não se impôs no campo de jogo.
Os dois árbitros assistentes trabalharam com discrição e inteligência. Souberam administrar o jogo com frieza e qualidade. Maxwell Rocha da Silva e Lennon Farias mostraram preparo para trabalhar em qualquer partida do Campeonato Brasileiro.
Avaliação Pessoal
Competição: Campeonato Alagoano de Futebol
Partida: CSA x CRB
Estádio: Rei Pelé
Cidade: Maceió – Alagoas
Horário: 16h:00
Árbitro: Dênis Ribeiro Serafim CBF/AL - Nota: 5.7
Árbitro assistente 1: Maxwell Rocha da Silva CBF/AL - Nota: 6.2
Árbitro assistente 2: Lennon Farias CBF/AL - Nota: 6.2
Placar: CRB 1 x 1 CSA
Grau de dificuldade do jogo: Médio

Avaliação feita com o auxílio da TV